Aquecimento Global, problema atual

Aquecimento Global, problema atual
Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global. http://www.gforum.tv/board/1604/202907/imagens-aquecimento-global.html

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

AQUECIMENTO GLOBAL


             Após várias pesquisas, leituras, debates e discussões observamos que muitos autores e estudiosos defendem que o Aquecimento Global é um fenômeno climático de larga extensão com aumento da temperatura média global que vem modificando o clima, a biodiversidade, entre outros fatores, desencadeando também vários desastres ambientais.
            Dentre as causas propostas para explicar o fenômeno temos as naturais e as antropogênicas, especialmente o efeito estufa através da queima de combustíveis fósseis e a desflorestação.
            Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o Aquecimento tem sido fonte de grande preocupação, especialmente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC, criado pela ONU para relatar as possíveis causas desse imenso problema e também por apontar alguns caminhos para reverter à situação.
            O principal acordo mundial para combater o Aquecimento Global é o Protocolo de Kyoto, o qual visa à redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Acordo este não assinado pelos Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, justificando que este iria prejudicar o desenvolvimento industrial do país.
            Outro fator relevante é a produção de agrocombustíveis em detrimento a produção de alimentos, visto que a produção atual de alimentos é mais do que suficiente para alimentar toda população mundial, mesmo assim temos hoje uma grande parcela da população passando fome, a famosa crise alimentar visto em países como Haiti, Burkina Fasso, Níger, entre outros, devido à expressiva alta dos alimentos.
Nesse contexto, podemos afirmar que nos deparamos a cada dia com a expansão dos cultivos dedicados a produção de biocombustíveis, o etanol em particular, em detrimento daqueles dedicados à alimentação humana, ou seja, percebemos que estamos vivendo uma mudança estrutural relacionada com políticas que pretendem mudar a atual matriz energética no mundo para fontes menos poluidoras, as quais acabam desviando recursos da produção de alimentos para os biocombustíveis, tornando necessário ressaltar que qualquer que seja a matriz energética a ser utilizada, ela gera impactos, seja ambientais ou sociais.
            Fica aqui o nosso convite a quem se interessar pelo assunto, com espaço aberto para registros e comentários e uma coletânea de materiais sobre o Aquecimento Global, pois afinal é um tema atual e de muitas discussões.

Grupo de pós-graduandos em Geografia, Novageointeração.

Aquecimento Global: origem

Este vídeo aborda resumidamente a origem do Aquecimento Global. Muito interessante.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=UqTchLmt6yY

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Impactos Ambientais





    Um curta sobre o impacto ambiental, feito para mostrar alguns impactos causados pela produção e uso das energias alternativas e conscientizar as pessoas de que o mundo em que vivemos está morrendo e que devemos fazer algo para mudar isso. Ainda temos tempo.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=WKcoQVEy7vg&feature=related

Alguns impactos do Aquecimento Global



Vídeos com imagens sobre as consequências do Aquecimento Global.

Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=v9uXCoFrAV8&feature=related

Impactos na agricultura

    Analisando os impactos na agricultura temos como primeira conseqüência é o aumento nas taxas evapotranspirativas, promovendo maior consumo de água das plantas, como segunda a redução do ciclo das culturas, tornando-as mais eficientes em termos de assimilação e transformação energética, porém mais sensíveis à deficiência hídrica.
     Analisando o caso da soja, segundo o estudo feito, há uma redução média de 60% na área favorável para o cultivo de soja, onde a região sul seria a mais afetada, com forte redução de produção.
     Analisando várias culturas, percebemos um maior impacto relativo ao aumento de temperatura para a soja. O aumento na temperatura reduziria o risco de geada, porém aumentaria os riscos de abortamento de flores.
     Para o caso do café, considerando um aumento de 1º C, e a redução das áreas cultivadas com café nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo o impacto econômico previsto é estimado em US$ 375 milhões por ano, equivalente à redução de 4 milhões de saca de café/ano.

     Na Amazônia

     Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático, resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura.
Impactos na agricultura
GADO: As florestas têm sido derrubadas para dar lugar a pastagens.

     Com uma média das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas.
     Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.

Fonte: Wikipedia.org 


Aquecimento Global

    Já estamos sentindo na pele os efeitos do aquecimento global. E não temos mais dúvidas: o processo de aumento da temperatura da Terra tem se intensificado muito nos últimos anos. Fenômenos recentes como a onda de calor que matou centenas de idosos na França em 2003, assim como a ocorrência do furacão Katrina nos Estados Unidos dois anos depois, estão relacionados a essa questão. Mas o que é aquecimento global?

    O próprio nome já diz. O termo se refere ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra. Meteorologistas e climatólogos acreditam que a ação humana é a principal responsável pelo fenômeno, o que inclui outras alterações como as geradas pelo maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial, bem como um maior consumo energético e um maior índice de poluição.
Aquecimento Global
DESCASO: A decomposição do nosso lixo provoca emissão de gases, sendo o metano (CH4) o principal composto emitido nos aterros e lixões.
foto: M. Moscatelli
    O Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Meteorológica Mundial, concluiu que o efeito estufa é a causa, em boa parte, do aquecimento observado durante os últimos 50 anos.

    A previsão dos especialistas, infelizmente, não é das melhores. O IPCC estima que as temperaturas globais de superfície devam aumentar entre 1,1 e 6,4 °C até 2100. A expectativa é de que o aquecimento, bem como o aumento no nível do mar, continue por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem.
    Ainda segundo o IPCC, haverá mais dias quentes e menos dias frios. As tempestades fortes ficarão mais violentas, com 90% de certeza. Haverá expansão das secas e aumento da intensidade de ciclones, ambos com aproximadamente 66% de probabilidade. O instituto projeta que o nível do mar cresça entre 20 e 30 cm até o fim do século.
Aquecimento Global
NA MÃO DO HOMEM: Muitos biólogos acreditam que estamos nos estágios iniciais de uma grande perda de biodiversidade causada pelos humanos.
foto: Marco Pozzana
    O aquecimento global pode levar também a outros fenômenos, como alterações na produção agrícola, recuo glacial, menor vazão nos rios durante o verão, além do aumento da taxa de doenças.

    A conscientização é a melhor saída. Apesar de ser um movimento ainda muito recente, tem ocupado espaço nos debates públicos e espaço relevante na mídia em todo o mundo. A fim de combater a emissão de gases de efeito estufa, a maioria dos países assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, com exceção dos Estados Unidos.


Disponível em: http://www.mundoquente.com.br/aquecimento-global.htm

sábado, 27 de agosto de 2011

Biocombustível: Uma alternativa de energia renovável



Video interessante para se discutir e debater o tema proposto, apontando vantagens e as desvantagens do Biocombustível, bem como na sequência conhecermos os vários tipos de biocombustíveis e os impactos que causam.

Mudanças Ambientais Globais - Aquecimento Global

Este vídeo explora   as Mudanças Ambientais Globais com enfoque ao Aquecimento Global. Na sequência traz mais dezoito temas, entre eles o Efeito Estufa, O Ciclo do Carbono, Ciclo do Nitrogênio, Mudanças Climáticas Naturais, Mudanças Climáticas Antropogênicas, Observações sobre o Aquecimento Global, entre outros de muita relevância. Vale a pena assistir!

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=QCwXuEBDcU0&playnext=1&list=PL37D243F55358954E

Agrocombustíveis x alimentos

     A questão de uma potencial crise na produção de alimentos, em razão da demanda por agrocombustíveis, não será resolvida tão cedo e não pretendo esgota-la, mas, apenas, tentar refletir sobre o assunto.
     Um primeiro passo para avaliar melhor o tema, será separar o problema no Brasil do que potencialmente pode acontecer em outros países.
     O etanol já está causando um aumento crescente no preço do milho nos EUA e no México. A questão do milho (para etanol) está concentrado nos EUA e já existem vários estudos indicando o aumento de preço (um interessante estudo está disponível, em inglês, no site http://www.card.iastate.edu).
     Não creio que o Brasil corra real risco de substituição de produção de alimentos por cana. Os atuais casos, como a erradicação de laranjais do oeste paulista para plantação de cana ou a “transferência” da pecuária do noroeste paulista para o centro-oeste, são pontuais e não indicam uma tendência.
     A substituição da produção de alimentos não acontecerá nos EUA em razão do rígido zoneamento agropecuário e na Europa também será pontual, embora aconteça em razão dos subsídios do biodiesel.
     A FAO, sobre dados de 2006, diz que a produção de alimentos no planeta é suficiente para que toda a população mundial tenha uma dieta diária de quase 3000 calorias. O problema não é a falta de comida, mas a falta de recursos financeiros para acesso a ela.
      Então onde está o problema?
     Na minha percepção, o problema estará no “pobre e sujo” terceiro mundo. No México é crescente a substituição do agave azul pelo milho para etanol. O milho é de extrema importância na alimentação mexicana e seus preços são crescentes, como reconhece o próprio governo em razão do comprometimento das safras para a exportação aos EUA.
     A Malásia deixou de ser exportador de produtos agrícolas, para tornar-se importador, em razão da produção crescente de óleo de palma.
     Processo semelhante começa a surgir na América central.
     O maior e pior exemplo de como funciona o terceiro mundo (com vocação para quinto) é a Etiópia dos anos 80. Em meio à imensa crise humanitária, com mais de 200 mil mortes por inanição, ela continuava o segundo maior exportador de arroz da África. Irresponsabilidade de estado e ganância privada são irmãs siamesas no subdesenvolvimento.
     E o Brasil?
    Nossa imensa capacidade de produção agrícola não indica que o potencial de substituição seja significativo. Na minha opinião o problema será de gestão. Como sempre.
    Em primeiro lugar, os agrocombustíveis precisam ser compreendidos e gerenciados pelo (des)governo como realmente são: produtos agrícolas.
Isto significa implantar um correto e rigoroso zoneamento agrícola, preço mínimo, estoques reguladores, seguro de safra, financiamento racional, logística de produção, armazenamento e distribuição, etc. Ou seja, tudo que o governo se atrapalha em fazer.
    O contrato da Petrobras com o Japão, por exemplo, previsto para 3,5 bilhões de litros a serem exportados a partir de 2011, é contratualmente baseado em oferta firme de etanol. E isto pode ser coerente com contratos de combustíveis, mas em termos agrícolas é uma maluquice, porque, em caso de quebra de safra, o mercado interno pode ser desabastecido para atender ao contrato externo comprometido por força de contrato de oferta firme, ou seja de volume especificado. É um contrato de venda de combustível que não considera que o etanol é um produto agrícola. Coisa de petro-burocrata.
    Um bom exemplo é o que ocorre com o biodiesel (pessoalmente prefiro agrodiesel). Algumas boas intenções, cercadas de programas inconsistentes, incompetência gerencial e produção irregular. Até o farelo precisa de um modelo eficaz de gestão. Vejam a “crise” do crescente estoque de glicerina.
    Nossa produção de etanol é em boa parte competitiva em razão da intensa utilização de mão de obra barata, explorada à exaustão e em condições freqüentemente degradantes e não existe um real plano nacional de aumento de produção com significativa melhoria das condições de trabalho e renda.
    Talvez a produção de cana-de-açúcar não aumente na Amazônia, mas já é um indutor da expansão da pecuária e da soja em direção à floresta. O governo sempre argumenta que a expansão da área de cana acontecerá nas áreas degradadas, mas isto não acontece na realidade além dos gabinetes de Brasília.
    Por que? Simplesmente porque a recuperação de uma área degradada exige pesados investimentos e um prazo relativamente longo. É por isto que a fronteira agropecuária se expande sem “usar” as áreas degradadas. Não vai ser com os agro-combustíveis que isto mudará por si mesmo.
    A falta de planejamento colocou o governo norte-americano “nas mãos” dos produtores de milho, do mesmo modo que nosso governo está e sempre esteve nas mãos dos usineiros, com a agravante de que nossa produção é baseada em monocultura intensiva e latifundiária, um modelo oligarca de produção, que pouco se aperfeiçoou desde as capitanias hereditárias.
   No caso brasileiro, não creio que “faltará” comida, mas tenho certeza que “sobrará” desorganização. E por desorganização entenda-se algo muito lucrativo para poucos e a plena socialização dos custos sociais e ambientais.
    Enquanto isto, em muitos países, em especial na África e Ásia, o potencial de crise é grande, porque os grandes interesses econômicos internacionais (entenda-se os paises economicamente desenvolvidos) não terão o menor escrúpulo em incentivar a substituição da produção de alimentos por agro-combustíveis.     Afinal, se já não se importam com a fome de 800 milhões de pessoas, porque se importariam com a fome de 1 bilhão e meio?

Fonte: Henrique Cortez, henriquecortez@ecodebate.com.br
coordenador do EcoDebate

Fotos do Aquecimento Global


Neste vídeo "Fotos do Aquecimento Global" podemos ver nitidamente as alterações causadas no mundo!

AGROCOMBUSTÍVEIS E PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

E as conseqüências, para a produção de alimentos no Brasil, da expansão da cana-de-açúcar nos últimos 15 anos, quais são?


     A relação entre a expansão dos agrocombustíveis e a produção de alimentos ganhou a agenda política internacional. A agricultura mundial continua passando por transformações profundas. O avanço da "comoditização" dos alimentos e do controle genético das sementes que sempre foram patrimônio da humanidade foi acelerado.
     Dois processos monopolistas comandam a produção agrícola mundial. De um lado, está a territorialização dos monopólios, que atuam simultaneamente no controle da propriedade privada da terra, do processo produtivo no campo e do processamento industrial da produção agropecuária. O principal exemplo é o setor sucroalcooleiro.
     De outro lado, está a monopolização do território pelas empresas de comercialização e processamento industrial da produção agropecuária, que, sem produzir absolutamente nada no campo, controlam, por meio de mecanismos de sujeição, camponeses e capitalistas produtores do campo.
     As empresas monopolistas do setor de grãos atuam como "players" no mercado futuro das Bolsas de mercadorias do mundo e, muitas vezes, têm também o controle igualmente monopolista da produção dos agrotóxicos e dos fertilizantes.
     A crise, portanto, tem dois fundamentos. O primeiro, de reflexo mais limitado, refere-se à alta dos preços internacionais do petróleo e, conseqüentemente, à elevação dos custos dos fertilizantes e agrotóxicos.
     O segundo é conseqüência do aumento do consumo, mas não do consumo direto como alimento, como quer fazer crer o governo brasileiro, mas, isto sim, daquele decorrente da opção dos Estados Unidos pela produção do etanol a partir do milho.
     Esse caminho levou à redução dos estoques internacionais desse cereal e à elevação de seus preços e dos preços de outros grãos -trigo, arroz, soja.
     Assim, a "solução" norte-americana contra o aquecimento global se tornou o paraíso dos ganhos fáceis dos "players" dos monopólios internacionais que nada produzem, mas que sujeitam produtores e consumidores à sua lógica de acumulação.
     Certamente, não há caminho de volta para a crise, pois, no caso norte-americano, os solos disponíveis para o cultivo são disputados entre trigo, milho e soja. O avanço de um se reflete inevitavelmente no recuo dos outros. Daí a crítica radical de Jean Ziegler, da ONU (Organização das Nações Unidas), que classificou o etanol como "crime contra a humanidade".
     É no interior dessa crise que o agronegócio do agrocombustível brasileiro quer pegar carona no futuro fundado na reprodução do passado. O governo está pavimentando o caminho.
     Por isso, a questão dos agrocombustíveis e a produção de alimentos rebatem diretamente no campo brasileiro. A área plantada de cana-de-açúcar na última safra chegou perto de 7 milhões de hectares e, em São Paulo, onde se concentra mais de 50% do total, já ocupa a quase totalidade dos solos mais férteis existentes.
     Em meio à expansão dos agrocombustíveis, uma pergunta se faz necessária: quais foram as conseqüências, para a produção de alimentos no Brasil, da expansão da cultura da cana nos últimos 15 anos?
     Os dados do IBGE, entre 1990 e 2006, revelam a redução da produção dos alimentos imposta pela expansão da área plantada de cana-de-açúcar, que cresceu, nesse período, mais de 2,7 milhões de hectares. Tomando-se os municípios que tiveram a expansão de mais de 500 hectares de cana no período, verifica-se que, neles, ocorreu a redução de 261 mil hectares de feijão e 340 mil hectares de arroz.
     Essa área reduzida poderia produzir 400 mil toneladas de feijão, ou seja, 12% da produção nacional, e 1 milhão de toneladas de arroz, o que equivale a 9% do total do país. Além disso, reduziram-se nesses municípios a produção de 460 milhões de litros de leite e mais de 4,5 milhões de cabeças de gado bovino.
     Embora a expansão esteja mais concentrada em São Paulo, já o está também no Paraná, em Mato Grosso do Sul, no Triângulo Mineiro, em Goiás e em Mato Grosso. Nesses Estados, reduziu-se a área de produção de alimentos agrícolas e se deslocou a pecuária na direção da Amazônia Isso deu, conseqüentemente, em desmatamento. Por isso, a expansão dos agrocombustíveis continuará a gerar a redução da produção de alimentos.
     A produção dos três alimentos básicos no país -arroz, feijão e mandioca- também não cresce desde os anos 90, e o Brasil se tornou o maior país importador de trigo do mundo. Portanto, o caminho para a saída da crise e da construção de uma política de soberania alimentar continua sendo a realização de uma reforma agrária ampla, geral e massiva.


Agrocombustível X Alimentação


A quantidade de milho usada na fabricação de etanol para encher o tanque
de um veículo 4x4 daria para alimentar uma criança durante um ano
Adaptado de http://www.bigpictureblog.info/?p=120


          A charge por nós escolhida  demonstra que a produção dos biocombustíveis está acima de qualquer necessidade humana, devido a expansão do capitalismo, onde presenciamos o avanço da "comoditização" dos alimentos e do controle genético das sementes que sempre foram patrimônio da humanidade, causando grave crise alimentar, pois por mais que a produção de alimentos seja suficiente para todos, ainda presenciamos uma boa parte da população mundial passando fome.


domingo, 14 de agosto de 2011

Agrocombustíveis X fome

            Sabendo que o Biocombustível ou Agrocombustível é o combustivel de origem biológica não fóssil, produzido a partir de uma ou mais plantas e fabricado em escala comercial a partir de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, vem apresentando algumas vantagens como a redução das emissões de poluentes, contudo, passaram a ser uma nova alternativa de lucro para os grandes produtores agrícolas, que preferem produzir o combustível a produzir alimentos, como visto na charge por nós escolhida ,a produção de etanol X fome, o que vem diariamente ameaçando o meio ambiente através da expansão agrícola devido o desflorestamento, maior emissão de CO2, reduzindo o seu estoque no solo, além da poluição através de fertilizantes indiscriminados.


Fonte:Stephanie - Anniely . Disponível em http://profome.blogspot.com/2009/04/charge-ao-lado-critica-que-enquanto-os.html.